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A Infidelidade

  • Alexandre Rivero
  • 10 de abr. de 2015
  • 3 min de leitura

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A Infidelidade assume em nossa cultura um impacto muito grande para o parceiro que se sentiu traído, podendo produzir muita dor e perda de confiança no relacionamento, por vezes o conjugue que se sente atingido torna-se recorrente em suas narrativas durante muitos anos após o acontecimento.

A autoconfiança é abalada no conjugue traído, como alguém não atraente, que fracassou como companheiro (a). Enquanto que para o parceiro que permitiu-se a experiência de viver outra relação muitas vezes o acontecido representa muito pouco, uma aventura, uma experiência diferente...

A Infidelidade surge às vezes num contexto de declínio do desejo sexual na relação, num cotidiano que retira as possibilidades do “namoro”, do toque e da ternura. As auto rejeições com o corpo podem levar a evitar-se a intimidade do relacionamento, bem como a ansiedade com o desempenho sexual pode atuar como um inibidor do desejo sexual, criando um clima propício a relações extraconjugais. Interpretações errôneas do comportamento do parceiro, como ansiedade e depressão podem ser entendidas como desinteresse afetivo, gerando quebra na comunicação e prejudicando o sucesso da relação.

Segundo os sociólogos Philip Blumstein e Pepper Schwartz 21% das mulheres e 37% dos homens tiveram um caso extraconjugal no prazo de 10 anos. As possíveis causas são diversas e assumem particularidades próprias em cada situação afetiva.

Beck esclarece que certas formas de pensamento, que expressam tabus culturais, como a idéia dicotômica e generalizadora de que ou se é infiel ou fiel, um caso pontual é suficiente para rotular a pessoa, desconsiderando um conjunto muito grande de atitudes e comportamentos leais e fiéis.

A crise de um casal pode ser percebida como uma experiência negativa e sofrida, ou reconhecer-se além da dor o desafio de aprender novas habilidades de lidar com situações críticas e reavaliar o relacionamento.

A restauração da confiança demandará dedicação e compreensão da situação para transformar o ambiente de inquietação e aflição. Algumas crenças podem infelicitar muito o casal, exemplo: a idéia que se deve aproximar de alguém que se sente atração e liberar os impulsos, ou a premissa que o desejo sexual é indicador do gostar. Outra crença preocupante é de que somente o gostar é suficiente para um relacionamento dar certo, esta crença cria uma expectativa mágica no relacionamento.

Esta expectativa contribui para uma auto cobrança e expectativas perfeccionistas em relação ao parceiro (a), de que “tudo de bom” deve acontecer. E este “tudo” muitas vezes é altamente idealizado, distante da vida real. É preciso ressignificar esta crença social e entender o relacionamento homem-mulher numa perspectiva do aprendizado de competências relacionais como: comprometer-se, ser leal, construir um clima de confiança, empatia e proteger a intimidade do casal. O Amor envolve além do gostar um conjunto de atitudes de comprometimento e aliança.

A compreensão do relacionamento no paradigma da construção, do aperfeiçoamento abre espaço para uma maior aceitação de si, do outro e da relação (aceitar para mudar). Um casamento se constrói baseado na realidade, considerando as diferenças individuais, as variações de humor de cada parceiro, ritmos diferentes na sexualidade e na busca de desenvolver estratégias de mudança na direção de uma maior qualidade de vida. O companheirismo pressupõe aprender junto, construir um clima de confiança básico para o desenvolvimento pessoal.

A Terapia de Casal pode contribuir significativamente para melhoria da relação, revendo significados e crenças, mediando à comunicação do casal e o desenvolvimento de competências relacionais.

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