top of page

Transtorno do Pânico


“Que estranho a respiração ficou difícil e curta, o coração batia rápido e forte, eu transpirava muito, parece que ia desmaiar. Uma tontura persistente ... Medo, aflição, não sei tudo estava ficando estranho achava que ia morrer, ou ficar louco. Não queria que os outros percebessem..”

Você está na fila do supermercado, algumas pessoas à sua frente. De repente uma sensação desagradável, o peito aperta, nó na garganta, o ar está faltando, o coração parece bater diferente. Você sente tontura, a ansiedade está aumentando... Você abandona a fila e quer ir embora. Diz para si mesmo: “Tenho medo de morrer. O que acontecerá se o medo me vencer? Serei hospitalizado? Estarei enlouquecendo? As pessoas vão perceber meu desequilíbrio? O que é isso, de onde vem?" Estes pensamentos geram mais ansiedade e o medo aumenta.

O medo intenso parece tomar conta de você. Isto se chama Ataque de Pânico. Muitas pessoas sofrem de Ataque de Pânico, mas na verdade não sabem. Freqüentam cardiologistas e clínicos diversos, realizam exames clínicos numa verdadeira maratona na área de saúde em busca de um diagnóstico.

Sintomas: Estas pessoas experimentam tensão muscular, palpitações no coração, dor ou desconforto torácico, tontura, atordoamento, náusea, dificuldade de respirar, boca seca, calafrios ou ondas de calor, sudorese, sensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidade, terror, sensação de que algo horrível poderá acontecer, confusão, medo de perder o controle, fazer algo embaraçoso, vertigens, medo de morrerou ficar louco. O Sistema de defesa do organismo é ativado, como se a pessoa fosse sofrer um ataque, ela se prepara para um acontecimento catastrófico.

As pessoas com Transtorno do Pânico parecem ter algumas destas características: percepção do corpo hiper-dimensionada (coração, desconfortos físicos, etc...) como uma ameaça significativa, há um entendimento de que a morte ou a loucura pode ocorrer agora. Crenças de incapacidade para atuar frente ao mundo e baixa autoconfiança. Alto nível de exigência pessoal e profissional revelando um perfeccionismo exagerado.

Neste transtorno surgem ataques de pânico (ataques recorrentes de uma ansiedade grave), sendo imprevisíveis as situações que ocorrem (você fazendo compras, trabalhando, dormindo, etc). Podem acontecer sem razão aparente, ou como resposta a antecipação de uma situação temida. A ansiedade é muito acentuada.

Nosso cérebro comunica-se através de neurotransmissores, a serotonina, noradrenalina e a dopamina entram em alteração. Um grande número de pessoas é atingido pelo Ataque de Pânico, a maior freqüência está entre mulheres e pessoas na faixa etária de 21 a 40 anos.

As pessoas com Transtorno do Pânico parecem ter algumas destas características: percepção do corpo (coração, desconfortos físicos, etc...) como uma ameaça significativa, há um entendimento de que a morte ou a loucura pode ocorrer agora. Crenças de incapacidade para atuar frente ao mundo e baixa autoconfiança. Alto nível de exigência pessoal e profissional revelando um perfeccionismo exagerado.

O Ataque de Pânico pode ser decorrente do Transtorno de Pânico, Fobia Social ou Específica, Stress e outros. Para um diagnóstico diferencial deve-se levar em consideração o contexto em que o pânico ocorre.

Neste transtorno surgem ataques de pânico (ataques recorrentes de uma ansiedade grave), sendo imprevisíveis as situações que ocorrem (você fazendo compras, trabalhando, dormindo, etc). Podem acontecer sem razão aparente, ou como resposta a antecipação de uma situação temida. A ansiedade é muito acentuada.

Causas: (Possíveis hipóteses)

- Interpretações catastróficas erradas de certas condições corporais. – Clark, 1986

- Interpretações catastróficas para acontecimentos no contexto de vida.

- Ameaças na sociabilidade: rejeição e reprovação e na individualidade: doença, perda de controle, loucura e morte. Beck

- Educação infantil punidora, gera medo de agir e obter punições.

- Forma de não crescer e permanecer com a família de origem. Temer catástrofe com os pais, (situações familiares, profissionais, religiosas).

Como lidar com o Pânico?

1- Perceba que o Transtorno do pânico causa a falsa impressão de que seus sintomas corporais são muito perigosos.

2- Deixe o medo acontecer, compreenda que você liberou uma grande quantidade de adrenalina por avaliar que esta vivendo uma situação perigosa. Esta adrenalina causa desconfortos físicos, espere o organismo absorver esta alteração química em seu corpo.

3- Pensamentos exagerados, de perigos imaginários irão agravar a sensação de pânico. Observe a possibilidade de construir outras maneiras de olhar e lidar com estas situações que lhe preocupam. Muitas vezes estes pensamentos negativistas e catastróficos querem protegê-lo prevenindo-o de possíveis perigos imaginários, contudo estão criando um clima de ameaça que produz a experiência de pânico. Considere as situações de vida de maneira mais suave.

4- Respire lentamente, com a ajuda do abdomem. Evite a respiração curta e rápida, que produz hiperventilação. Causando um desequilíbrio entre o oxigênio e o gás carbônico, gerando sensações de tontura e mal estar.

5- Confie que o transtorno do Pânico é tratável com Terapia Cognitiva-Comportamental (Psicólogos) e em alguns casos com ajuda médica.

6- Valorize-se por estar buscando superar o pânico.

7- Reestruturação Cognitiva: identificar e rever pensamentos distorcidos e catastróficos.

8-Treino de Relaxamento

9- Inundação: imaginar o pior, a situação mais temida. Este confronto desmistifica a catástrofe. Produz enfrentamento da situação. Revendo o hiperdimensionamento construído.

10- Rever crenças de que “coisas ruins vão acontecer comigo se eu não agir bem” por “o prazer e realização pessoal são as coisas significativas da vida”.

11- Desenvolver auto-estima e autoconfiança em suas capacidades.

14- Aprender a correr riscos e tolerar frustrações. Enfrentar medos e ansiedades.

15- Hiperventilação: Acelerar e tornar a respiração curta, simulando as impressões quando do ataque de pânico. Sensibilizando para a importância de uma respiração adequada.

16- Análise da Narrativa (Refletir nas estórias sobre: si mesmo, situações de vida, pessoas --> procurar estabelecer padrão de pensamento repetitivo nas diversas narrativas)

Deve-se ressaltar, que além da Terapia Cognitiva é importante observar os avanços na área de antidepressivos para controlar os Transtornos Ansiosos, como o Transtorno de Pânico. Portanto o tratamento deve envolver equipe multidisciplinar.

Recent Posts
Archive
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page
gtag.js